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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Até que ponto o dilaceramento era importante para nos sentirmos fortes, vivos e capazes das mais fatídicas dores do amadurecimento de nós mesmo. Era preferível a fuga, claro, quem se imaginaria dentro dos dias longe do chão, fora de si, dentro do "Outro", dentro do que não definia. cabeça girando, pernas inseguras, coração dormente, capaz de chorar ou dançar na primeira batida que remetesse ao "Outro", ou as dores de si mesmo. Era preferível o meio termo (a seguraça dos que não vão a lugar algum).


(Celso Andrade)

4 comentários:

Anônimo disse...

Acho triste...
alguém..
que vive trancado...
que vive sobrevive...
sem ir aqui e ali...
amei...
a ilustração
beijos
Leca

Ana Carolina disse...

Adorei aqui, parabéns!

seguindo...

Otávio M. Silva disse...

ola, adorei o blog... tem uma atmosfera bem diferente e agradável ao mesmo tempo.

dá uma passada no meu depois, ok?

http://otaviomsilva.blogspot.com/

forte Abraço

Pequena Poetiza disse...

ai ai
esse seu post de hoje é tão eu...

beijos