Navego contra a correnteza num navio onde minha beleza batalha a favor do navio negreiro, onde luto conta o passado de uma geração sem compaixão. Vingo o açoite que estalava o corpo do meu ancestral , racismo - desgraçado que canta as memórias do mundo escravo, solto alienando mentes perdurando até o presente, varreis os mares de miseráveis dixados para trás, procurais pela noite quem usa chicote em seu favor, continuo a navegar e passo pelo povo que não nota-me entrar pelas salas e discursar pelas orquestras, onde os meus de igual
DNA não tiveram vez.
(Celso Andrade)
4 comentários:
Celso...
Chorei aqui ao te ler...
Salve a IGUALDADE, salve o não preconceito, salve a JUSTIÇA.
Nosso sangue, que corre em nossas veias é VERMELHO igual...somos IDÊNTICOS!
Eu faço aqui nesta minha vida, a diferença que quero ver neste mundo...à começar por ter adotado uma linda criança...
Façamos a nossa parte...à começar por não DESISTIRMOS NUNCA!
Parabéns e beijos na sua alma, hoje...e outro beijo em seu coração...
Bia Maia
Nossa, Celso você é muito bom mesmo! A cada dia tu me surpreende.
E Bia, é isso mesmo Salve a igualdade e justiça sempre!
Que poema magnífico!!!!
meucaro poeta,
isso aqui está lindo demaissssss.
que luxo hein?! rs.
beijo meu querido-poeta.
que saudades.
O Brasil não conhece o Brasil, infelizmente.
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