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domingo, 28 de agosto de 2011

 A solidão me aporta  sedenta pedindo explicação e cor em pleno sábado de Agosto -é os agostos.


Celso Andrade

domingo, 21 de agosto de 2011

Do vazio onde me mantenho preso. Da nostalgia dispenso a realidade que não me completa, não é suficiente.
Mas o vazio sempre presente, ocupando as lacunas deixada pelos dias.
Onde será que se encontra Deus?
No mais distante de toda essa euforia para pedir sossego.
Incompleto, Introspecto, Inato de dor, Invisível para além de mim mesmo.


Celso Andrade
Essa liquidez me inunda a alma, corpo adentro invade até não mais restar fôlego, acho que é isso que chamam de arrebatamento moderno e penetrável: Paixão


Celso Andrade

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Talvez fosse vertigem ou quem sabe voltando de maneira peculiar para casa, na verdade eu só estava tentando achar um caminho, qualquer coisa que me levasse de volta pra mim. Qualquer frase que soasse como: Continue.

Celso Andrade

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Tive febre das mas violentas, deixei de olhar as horas o tempo parou para o amor faz tempo. E eu? Começo a me mexer, em passos contidos enxergo o que ainda  não fui, e almejo o que ninguém viveu.


Celso Andrade

sábado, 6 de agosto de 2011

E nesse tempo, houve excessos, urgências demais, saídas frenéticas, dias deitado sem saber se é manhãou noite, falta de diálogo, desencontro... Expectativas frustradas, bobas ansiedades carregadas dias afora, barulho inexistente onde o telefone se desconhece, onde não me encontro, onde também me desconheço, me perco e sequer me procuro, nenhuma ajuda, nenhuma fuga, e eu desapareço e ninguém imagina que estou morto, que sou um fantasma tentando aprender o jeito certo de dizer sim, e encontrar o fio da meada.


Celso Andrade

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Não somos mais o mesmo, o tempo constitui paredes e me mantêm distante do fomos um dia.