Chove lá fora, uns relâmpagos iluminam a calçada que exala cheiro de terra molhada, barulho de pingueira, trovões misturam-se a um jazz antigo, a tempos não era remetido a um passado aparentemente calmo e distante. A casa vazia, saíram todos, vazio também o meu ser, não saíram, mas esqueceram da minha insanidade amorosa e desumana. Não tem problemas quando a cidade se cala pra ouvir a sinfonia da natureza, e dela me faço expectador assíduo, só não tenho a mesma companhia de outrora, com direito a beijos e afagos...
(Celso Andrade)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Segunda- Feira modorrenta
Há os que optam pelo silêncio, há quem mesmo em qualquer espécie de desespero não tem opção, a minha opção é o silêncio.
Escuto a sinfonia do mundo, uma desconsertada música soa em nós ao andar pela rua. Nessa caminhada compartilho coisas e afeto. Sair de casa é uma troca mútua com pessoas que você nem conhece mais farão parte de nossas vidas, dos comentários infundados a palpites infrutíferos, dos olhares que nos são arremessados passemos longe, guardemos o bom-dia para nós mesmo, e cumprimos nossa tarefa diária.
(Celso Andrade)
Escuto a sinfonia do mundo, uma desconsertada música soa em nós ao andar pela rua. Nessa caminhada compartilho coisas e afeto. Sair de casa é uma troca mútua com pessoas que você nem conhece mais farão parte de nossas vidas, dos comentários infundados a palpites infrutíferos, dos olhares que nos são arremessados passemos longe, guardemos o bom-dia para nós mesmo, e cumprimos nossa tarefa diária.
(Celso Andrade)
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Temos sempre que esperar, debater o inalcansável, esquecer os desencontros e esperar outra vez, mas ando com uma espécie de fadiga para o amor. Uma espécie de bagunça interna. Vez enquando perco-me em alguma música entre livros acho algum personagem de poucos amigos e nos tornamos cúmplice. Há sempre uma solidão esperando ao acordar, não solidão pela falta de quem compartilhar. Apesar de tudo isso não tenho nenhum problema.
Ando por ai e ninguém sabe que o meu espírito corajoso morreu faz tempo.
Há dias que o cansaço vem nos fazer companhia.
(Celso Andrade)
Ando por ai e ninguém sabe que o meu espírito corajoso morreu faz tempo.
Há dias que o cansaço vem nos fazer companhia.
(Celso Andrade)
sábado, 2 de outubro de 2010
Bom senso
O orgulho mata o bom-caráter, o ego leva a mendicância moral, ai dos que optarem por tão austero aspecto, estarão numa gambiarra social infindável.
(Celso Andrade)
(Celso Andrade)
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