Páginas

segunda-feira, 26 de março de 2012


A minha mente pensa numa pedra que escapa pelos dedos.
Fura, carimba, não sente dor, pensa outra vez e nada faz.
Deixa escapar para ver se volta.
Demora de acabar a canção, como se já não tivesse estoria pra contar,
Observa e nada participa.
Escreve umas anotações, nada que se possar mudar uma vida,
E se não muda alguma coisa dentro ou fora pouco importa essa "tal coisa".
Ela só existe e ocupa espaço.


Celso Andrade