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segunda-feira, 30 de abril de 2012


Não quero um romantismo barato, de cinema,
nem um amor que me leve ao circo.
é preciso alimentar ilusões para continuar,
uma realidade louca, fora de moda talvez.

Rupturas, reparos deixados em outro tempo.
Onde passarão a morar gente,
onde crianças brincarão na calçada.

Da janela Indivíduos entram e saem sem saber quem vive ali.
Isso é tudo que sei,
e que você agora também sabe,
sim você que escuta e observa confuso talvez.
foi a última coisa que sobrou daquele bilhete.


Celso

sábado, 14 de abril de 2012


. Me perdi do eu que nunca quiz, do eu que doía.
Me estranho desse outro que permanece,
E então me vejo sentado frente ao mar numa rede
que range como se estivesse raiva dessa quietude frenética.Unido
ao sol  que queima furioso como se sentisse remorso pelo "eu" interior.
Over, Over, Over.
Soa alguma radiola longe de algum bar  também vazio.
Over as palavras,
Over


Celso Andrade