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sábado, 14 de abril de 2012


. Me perdi do eu que nunca quiz, do eu que doía.
Me estranho desse outro que permanece,
E então me vejo sentado frente ao mar numa rede
que range como se estivesse raiva dessa quietude frenética.Unido
ao sol  que queima furioso como se sentisse remorso pelo "eu" interior.
Over, Over, Over.
Soa alguma radiola longe de algum bar  também vazio.
Over as palavras,
Over


Celso Andrade

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