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segunda-feira, 14 de março de 2011

Te mando flores

Te mando flores de onde ninguém  desconfia
Te olho de longe e você nem sabe que não te posso
Te peço desculpas por não querer
Por não poder adentrar.

Te mando alguns espinhos junto, e sem que perceba
Retiro pouco a pouco o teu perfume
Cuido apenas pra que a água não seque tão rápido
No dia em que amor não restar, te cubro de pétalas.

     A Jenifer - foi quase impossível não lembrar de você a cada linha escrita.


(Celso Andrade)

sábado, 12 de março de 2011

Excessos

Hoje me faltam as palavras
Esse que passou me despiu até delas
Mas volto de mansinho
Aos poucos reconstruo aquilo que chamo "outra vida"
Desse que não me sobra nada
Peço contas
Escrevo pra mim
Não dedico uma linha do meu tempo inútil,
Esse é o meu poema frágil.


(Celso Andrade)

sábado, 5 de março de 2011


É demasiado pesado e exige esforço que desconheço, carregar amores e seus devaneios, não nasci para tamanha tarefa, quero a leveza do existir, a liberdade de escolher nem que seja a solidão.


(Celso Andrade)