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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A calmaria

Vivo no mais célebre dos meus dias,
o que antes era como vidro embasado
querendo ver o outro lado da rua,
contemplando o coração machucado.
Vivo solicitamente na aurora dos dias
fora do mundo habitual,
mergulhado no mais fundo universo
perfumado de auras e plumas.

Celso Andrade

3 comentários:

Unknown disse...

Ulalá! Vida Vida! Tu és uma piada; tu és a minha dor e minha alegria.

Felicidade Clandestina disse...

meu poeta.

JoeFather disse...

Bela reflexão meu amigo, igual a muitas!

Parabéns!

Abraços renovados!