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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Aos meus olhos só restam vultos
Da morena que assalta freneticamente todos os olhares
Da fina cintura as pernas volumosas
Batuco um samba na mesa
Mas ela não olha
Há tantas morenas
Há também muitos sambas
Quanto mais morenas assim menos amor no mundo.


(Celso Andrade)

4 comentários:

♪ Sil disse...

Meu querido, vim deixar um beijooooooooo.

Suas palavras nem precisam as vezes de comentários.

Só aplausos!!!

ítalo puccini disse...

esse final que volta e coloca em cheque os versos iniciais. um pegar o leitor no contra-pé. achei muito bom!

abraço!

Ana Tereza Nuvem disse...

aiai
nem fale em samba;
nem fale...

:*

Magda disse...

tu diz tanta coisa nesse texto!
Muito bom...