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sexta-feira, 27 de maio de 2011


E eu que não tinha muita fé, esperança, era de esperar todo essa gambiarra, não poderia o suicídio me livrar, a dor da caminhada, eu era cético, ocupava pouco espaço, ouvia demais, ria de menos, sonhava demais, só queria ter sossego, mais essa coisa de informação, mexeu comigo, me tirou o sono, o sossego, eu queria que tudo desse certo, que as coisas fossem um pouco mais fáceis, desde moleque questionava tudo, porque tendemos a infelicidade, se o que se busca é o contrário, é o sossego de espírito?  E o que faço com isso que sempre sobra no peito? Mato?


(Celso Andrade)

Um comentário:

E.A. disse...

Celso,

O meu nome é Elisabete e escrevo no blog Didascália.
Antes de tudo, quero agradecer o comentário que deixou no meu espaço, há algum tempo.
Fiquei para ler e logo me deparo com um excerto da intimidade mais pura.
Hei-de voltar.
Até lá,