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quinta-feira, 2 de junho de 2011


Hoje é domingo e tenho medo do "nunca mais", não tenho espírito para saídas, conversas, telefonemas(meu celular daqui uns dias para por inutilidade), sem espírito para aquitetar encontros, excluir pessoas do meu círculo, caminhar, olhar sem extrair. Tentarei ser mais breve no abraço, mais curto na despedida, mais rápido na saída, tentarei a mudança de código, a distância será prolongada, quando topar comigo na rua serei outro, não ouse repetir esse nome, não lhe ponha outra face além dessa serena e imutável.


(Celso Andrade)

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