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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012


Era só esperar o momento certo para então se equilibrar
A alma meio altiva, meio terra
Segurar firme e virar ao avesso.
Quieta como árvore, apressa os passos
Oferece o corpo ao vento e pula
De andar em andar despenca da vida como folha
E então leve, sobe vagamente como sombra.
Parte sem rumo ao desconhecido.


Celso Andrade

2 comentários:

Unknown disse...

Belo... é bom voltar aqui as vezes e lê-lo.

Tassia Karl disse...

Lindo ....