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segunda-feira, 20 de julho de 2009


Era um dia ensolarado quando nos vimos pela primeira vez, quem reparasse em nossa face diria que nossa sede era inevitavelmente visível, que só mais tarde pudemos compartilhar daquela sede, no primeiro momento teu beijo me pareceu estranho, talvez falta de costume, não sei. Sei apenas que hoje conheço cada milímetro da sua boca, cada centímetro da tua pele, e o gosto de tua saliva. Tão enredados estávamos que uma só palavra quebraria aquele monto só nosso, não sei se era alucinação mais ouvia nitidamente solos longos de violoncelo cheios de vibratos arrebatadores. Hoje sei que cada instante nosso dura uma eternidade, ainda que seja só na memória.


Celso Andrade.

Um comentário:

clesia disse...

nossaaaaaaaa!! muito bom ,profundo,arebatador.uma maneira de ver os sentimentos dos eternos apixonados : pela vida; por tudo que um dia deu ou dada praser. muito bom !
parabens !!!!