
e o que me resta
dessa tola festa
acontece nesse morro
onde sempre corro
pra não morrer
nem me perder
dessa gente
quente
que dança e canta
pra não morrer
se sede, de amor de ardor
de sentir o tambor que toca
em mim, em ti,
em nós até o fim
dessa festa que não acaba
nunca nem aqui.
Celso Andrade.
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