
como uma árvore desfolhada,
como um poço sem lama.
como um poço sem lama.
Cheiro de jasmim solto no ar,
embebecendo-me de uma água
que jogam me sempre...
quando lembram que existo.
Preso a terra vivo, grudado em algo
quando lembram que existo.
Preso a terra vivo, grudado em algo
que não enxergo,
desse ego cresci,
e dele cego morrerei.
Celso Andrade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário