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sábado, 26 de dezembro de 2009

O outro


O que mais me doía nos finais de relacionamentos eram as coisas não dita, os pensamentos sem êxito, e o buraco no coração cicatrizando enquanto não se esquece a outra parte, o outro lado, a convivência a dois, as banalidades a dois, a luxúria, o cheiro do outro, o jeito do outro cada vez mais seco e latejante no peito, esperando passar os dias dentro do vazio.

Celso Andrade

3 comentários:

Ayanne Christine Vieira disse...

Mas pelo menos, sabemos que tudo que fere um dia cura... aí, começa tudo de novo e ,talvez um dia, essa sensação não acontecerá de novo... =)

Unknown disse...

Pois é Pois é... Ah! Essas paixões, vulgos Amores...

Pedro Gabriel disse...

Muito obrigado pela visita e pelo comentário. Tou lendo aos poucos e tou gostando dos teus textos/poemas/versos!

voltarei mais vezes,

um grande abraço.