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terça-feira, 29 de dezembro de 2009


Apesar de todos os tropeços da vida, e suas frustrações que serão experiência ou danação de cada um, eu não perdi a capacidade de amar, nem tiraram -me a alegria, e essa louca vontade de amar continua pulsando em mim, as vezes sorrateiramente, outras mais latente, porém, nunca deixando que matem ou se vá com os amigos que se foram silenciosamente ou os amores que partiram num cortejo dilacerado, esse engajamento que habita em cada um tem que ser cuidado, mais que uma rosa nas mãos do jardineiro, como um filho que parimos internamente, criamos internamente, e morre somente quando morremos.

Celso Andrade

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