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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

I Motivo do poço - A saída


Era um dia frio e apenas uma vaga lembrança daqueles dias dentro do ciúme e da solidão do abandono, não que ela quisesse estar passando por aquilo -os piores dias da sua vida, dentro daquilo que se pronunciado à sua vista choraria desesperadamente afoita, o seu íntimo totalmente dilacerado, havia sido substituído por uma alegria jamais imaginada dentro daquele ciclo, pela primeira vez a vi sorrindo, parou de tomar medicamentos, havia soltado os escuros cabelos, pensou que remoer o passado é afundar mais no poço que não tem limites, cada memória lembrada, cada beijo sonhado, o cheiro, os traços da outra pessoa a afundava mais e mais, porém agora era só uma lembrança de algo que já não queria viver outra vez, então saiu para a rua e gritou bem alto que queria viver outra vez , mais não como aquela mocinha que fora um dia, nunca tinha visto Leilah com tanto brilho nos olhos de felicidade misturado aquele sorriso que nunca havia dado, era a possibilidade de viver outra vez tudo aquilo que não fora um dia: Livre.

Celso Andrade

Um comentário:

Unknown disse...

Feliz 2.010!
Occasum

Autor: Orácio Felipe
Descrição :
Johann é imortal. Mas a imortalidade carrega consigo muitas angústias. A maior delas, a falta de um amor que a acompanhe. Ele buscava, como criatura das trevas, uma companheira que pudesse transformar. Ele buscava um antídoto e havia conquistado alguma força compondo poesias, admiradas tanto pelos seus criados, Igor e Fredy, quanto por aqueles que o perseguiam. Seus buquês de palavras, como costumava chamar, eram entregues àquelas que admirava. Mas havia uma única rosa em seu caminho, para a qual ele passaria a dedicar sua existência, que não era efêmera. Um vampiro buscando extinguir sua chama assassina através do amor de uma mulher. Pode um soneto aplacar as angústias do frio coração de uma criatura?
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