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sexta-feira, 5 de março de 2010

Criação

Nos mais seco dos dias
embebedo-me de versos,
experimento rimas
transbordo poemas.

Molho tudo,
escorrego pelo dicionário,
esbarro na estante
onde um verso de
Drummond me incita:
(Não há criação nem morte
perante a poesia
).

Lavo-me das coisas que
Trevissan um dia me influenciou,
enxugo-me em folhas brancas,
onde ao gotejar final,
nasce um poema.

à Jenifer C.


Celso Andrade

6 comentários:

Naty Araújo disse...

Que lindo, Celso...
Receber um poema assim é uma honra heim...
Sorte dela!

Lindo demais.

Beijos, poeta.

Ana Pérola Veloso disse...

ai essas pessoas que nos inspiram!

cliquei em editar essa coisa: verificação da palavra: verso!

Felicidade Clandestina disse...

chorei.

tô aqui na frente do pc chorando.

não dê risada, sabes como sou boba :)



"porque sabes que é de poesia a minha vida..."


meu-amado-poeta.

JoeFather disse...

Belo meu amigo, profundo e inspirador! Parabéns! Abraços renovados!

Anônimo disse...

Lindo texto...
adorei a intertextualidade...
beijo
Leca

C. Junior disse...

Você é sensivelmente gostoso de ler. Sou fanático por BLOGS por que gosto de ver como as pessoas expressam-se. Pessoas 'de verdade', rs. Você surpreendeu-me.
:D