Páginas

segunda-feira, 21 de junho de 2010

I ensaio sobre: Limites

Depois de corriqueiros acontecimentos e situações que vivi e presenciei, acabei sentindo falta de algo que se fala muito mais pratica-se pouco:  Limites, seja em que ramo for, estamos cada vez mais extinguindo algo que sempre fez falta as pessoas.
O Limite requer Respeito, Reconhecimento, Liberdade, e isso não é ensinado na escola ou em casa é parar pra perceber o quanto amigos, familiares, o parceiro(a)amoroso, precisam do nosso limite, do respeito aos seus limites, por mais íntimos que sejamos de qualquer pessoa.
Sofreremos com a falta de liberdade dada as pessoas por acharmos que somos "donos", e por não oferecer-lhe o devido espaço que as merecem.
Não sei se por escolha ou fatalidade aprendi, mesmo que o luto seja demorado ou demasiado rápido para alguns a vida não pára pra sentirmos remorso do que não fomos ou pensávamos estar seguindo a trilha ao sucesso.
Algo em mim soa mais forte, o ritmo já não é descontrolado, ter consciência da situação ajuda bastante, tentar o controle sempre, mesmo que em momentos desesperadores busquemos a estabilidade, seja lá pra que for será a nossa melhor ajuda a melhor armar que possuiremos.
Mesmo que ninguém soubesse da minha dor ou não estiveram interessados, ela era minha e sendo assim merecia atenção, merecia um fim, não se pode prolongar mais situações findas ou coisas fracassadas, tentando a reciclagem, respeitemos mais que arduamente o espaço do outro, a vida do outro, e primeiro a minha, a única vida que teremos até o fim.


(Celso Andrade)

2 comentários:

Marcelo Vinicius disse...

Parabéns pelo texto! Realmente saber o limite é uma forma de autoconhecimento!

Anônimo disse...

Obrigada...
pelas gentilezas deixadas
por você lá no meu blog...
Depois de longa ausência...
voltei...
Beijos floridos e belos...
Leca