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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pra o que não cabe

Tem sempre uma roda de amigos a ser convidado,
embalo de cadeiras, conversas, altíssimas gargalhadas.

A também alma, e dela digo que desconheço sua profundidade.

Entre idas e vindas ninguém sabe do meu eu-lírico
e que ele anda aos tropeços dias a fora.


(Celso Andrade)

2 comentários:

Sheila C.S. disse...

Olá, Celso! Eu te desejo, ainda que poucos, belos encontros de almas. Nada como compartilhar os tropeços com profundidade. Grande abraço.

P L disse...

Olá, Celso.

Belo poema... a grande verdade é que ninguém nunca saberá na verdade o que se passa com o nosso "eu-lírico", não é?

Abraços,
Patrícia Lara