(Ouço Adriana Calcanhotto e me dá uma saudade irracional de você).
Era desumano mais acordei com uma espécie de amor-morto, é esses que nos assombram nos levam ao passado, é nessas horas que futucamos cantos, vasculhamos fotografias mesmo sem querer só pra espiar, talvez sentir um átimo daquele amor, agora estático na foto já um pouco envelhecida, faz tanto tempo e eu aqui quieto pensamento vagando passeios, idas ao cinema, as mãos dadas, o beijo na escada, o ultimo encontro- aquele que você não foi ou talvez o encontro solitário comigo mesmo daqueles que choram em plena praça da cidade segurando o celular, sem disfarçar aos passantes a dor e o abandono. O dia nessas horas passam lentamente, mais rapidamente esquecemos o morto e só nos resta um amor maduro e sensato.
(Celso Andrade)
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Escuto ópera sempre que vem a agonia, tenho poucas vontades além de ouvir ópera, gritar é uma delas, talvez cantar alto como se fizesse uma "limpeza por dentro", a pior delas é a falta de palavras, assuntos aos montes esperando alguém para discorrer, mais fujo afim de não aprofundar demais nas dores, dores precisam apenas de cautelas, mexer jamais, parar e observar quando se já é forte.
(Celso Andrade)
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Ah! Se coubesse meu coração em uma caixa de fósforo...
Ah! Se coubesse meu coração em uma caixa de fósforo
E se não sobrasse espaço demais ao amor
Coração dividido entre o sim e o não
Entre o fica ou a fuga sem despedida
Quem deras saber a rua que cruza a luxúria e a loucura
Fugiria sem ser notado.
(Celso Andrade)
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