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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Por isso tentamos e arduamente não desistimos.


Uma espécie de mão magica me segura para não enlouquecer, para não me levar em lugares muito conhecidos cheio de lembranças, há uma espécie de desespero gradual que aumenta e diminui a cada hora do dia, a cada ligação ou abraço recebido, qualquer tentativa de aproximação soa mais inútil que o suicídio desnecessário, debates e monólogos dias a dentro numa louca tentativa de não perder o fio da vida, da lucidez do desejo escondido de continuar, da contemplação do sol, do eu-que mais importa nessa hora.


(Celso Andrade)

6 comentários:

Neyva Daniella disse...

Foi fundo mesmo essa, me remeteu a uma frase de Clarice que diz que "liberdade é pouco, o que eu quero ainda não tem nome."


Boa semana

Anônimo disse...

sentindo-te amigo...abraço...

Zélia Gadelha disse...

Adoro suas poesias... Tudo que é feito de coração me encanta! E eu percebo muita alma, emoção em tudo que escreves!
Otima semana pra você!
Bjusss

JoeFather disse...

Se perdermos a fé em nós mesmos, nada mais resta!

Abraços renovados!

Felicidade Clandestina disse...

por hoje não direi nada... quero apenas sentir.

Unknown disse...

Enlouquecer também vale a pena, viu? :o)