Uma espécie de mão magica me segura para não enlouquecer, para não me levar em lugares muito conhecidos cheio de lembranças, há uma espécie de desespero gradual que aumenta e diminui a cada hora do dia, a cada ligação ou abraço recebido, qualquer tentativa de aproximação soa mais inútil que o suicídio desnecessário, debates e monólogos dias a dentro numa louca tentativa de não perder o fio da vida, da lucidez do desejo escondido de continuar, da contemplação do sol, do eu-que mais importa nessa hora.
(Celso Andrade)
6 comentários:
Foi fundo mesmo essa, me remeteu a uma frase de Clarice que diz que "liberdade é pouco, o que eu quero ainda não tem nome."
Boa semana
sentindo-te amigo...abraço...
Adoro suas poesias... Tudo que é feito de coração me encanta! E eu percebo muita alma, emoção em tudo que escreves!
Otima semana pra você!
Bjusss
Se perdermos a fé em nós mesmos, nada mais resta!
Abraços renovados!
por hoje não direi nada... quero apenas sentir.
Enlouquecer também vale a pena, viu? :o)
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