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sábado, 24 de setembro de 2011


Falem-me das rosas já dizia pessoa, colham-na no quintal dos outros porque o meu anda quieto demais. A noite se divide em mim, uma é a certeza de nunca estar só, a outra se finge de humor, vez ou outra elas resolvem brigar e daí eu emudeço diante de qualquer roda, diante de qualquer plateia, então a noite em mim faz festa.


(Celso Andrade)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Te espero - Bobo e necessário.


Coração aos pedaços, quisera eu junta-los, quisera parecer são até você voltar, mas enquanto você não chega eu fumo, bebo e ouço umas musicas que me remete a alguma coisa que fizemos juntos, mas você nem sabe dos cacos de coração, nem da bebida que eu escondia de você e que me tem feito muito bem. Não ouso chorar de saudade, chorar a esses exatos  treze dias longe do beijo, do cheiro seu que não defino e penso qualquer coisa para não parecer fraco, então durmo, para te ver chegar, quem sabe amanhã você manda um e-mail, ou um sms, ou liga dizendo que sente minha falta.


Celso Andrade

terça-feira, 6 de setembro de 2011

E Setembro chega cheio de luz, e traz o inprescidível - vejo sempre mais um ano depois de Setembro, vejo o chão, eu vejo as antigas cantigas  cantadas ao vão.


Celso Andrade

sexta-feira, 2 de setembro de 2011


Dias perturbadores assolam o desejo, a vontade de estar, de se deixar levar por um sorriso que aporta faminta a esquina, mas eu não enchergo, eu que sou conhecedor do corpo do "outro", do cheiro do outro desconheço o caminho além de mim, além do que espero.
Então me confudo, me perco entre as noites, entre pessoas e copos de alguma bebida que agora mesmo já squeci o nome, entre tantos consolos e risadas falsas, inventada em alguma fábrica, para nos manter vivos.
A luz, sim essa que guia meus passos, essa que não me deixa emergir perante os outros até que o outro me leve para longe de tudo isso, longe de  mim, longe dessa mntira toda que invento todos os dias para criar uma estória verdadeira que infelizmente me pertençe e já é uma parte  tão minha que desconheço onde há falha, onde me perco, onde ninguém sabe desses segredos de mim e do outro que vai e vem a cada estrofe tocada por um violão de uma corda, que vai além de você.


(Celso Andrade)