Por aí, aos olhares,
nos olhares e pelos olhares...
nos olhares e pelos olhares...
de mim mesmo, ou
talvez de Deus,
quem sabe apenas vivendo
quem sabe apenas vivendo
o silêncio que apavora
as relações humanas,
que aflige casas sem afetos,
ou simplesmente
vagando por ruas desertas.
O que faço?
Vivendo, em meio a turbilhões...
Vivendo, em meio a turbilhões...
entre quatro paredes inexistentes,
onde o homem que conquistou algo na vida
é igual ao que nada tem...
ou apenas observando, para não errar
nem cair em ciladas de gentes sem alma,
é igual ao que nada tem...
ou apenas observando, para não errar
nem cair em ciladas de gentes sem alma,
nem se esbarrar na primeira pedra,
que quebra na esquina onde sento-me
toda noite.
Onde vou?
Pergunte a Deus...
ele sabe de tudo, ou talvez
nem diga-te.
Com quem ando?
Ando com Deus, abraçado a viva.
O quero?
Viver!
Viver!
Não desdenhosamente a margem,
mais com o que tudo isso implica.
mais com o que tudo isso implica.
Celso Andrade
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