Páginas

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Entre goles de café

Me pego no ponto fraco da minha carência onde passo a chama-la de absurda, sim absurda porque no ápice do entendimento que penso ter alcançado, deparei-me com o medo de arriscar sobre um campo minado, - o mundo desconhecido dos nossos sentimentos- arriscaremos a razão, sim claro que a razão, sairemos menos feridos, menos machucado, porque nem tudo que é movido pela emotividade todo o tempo, porém nos tornado demasiado pensantes por causa do medo, não medo infantil, medo da frustração amorosa, medo de fantasmas passados - o qual não soubemos dominar e em algum momento nos assombrou, então me senti só e frágil num tempo onde a maturidade não estava escrita no nosso léxico. Foi um dia desses quando o tempo está chuvoso as ruas vazias e você se pergunta o que tem feito de especial onde possa sentir o coração pulsar a um alô escrito numa carta vazia, marcada pela nostalgia. Tudo isso parece a mesma coisa no momento em que vejo sucumbir conceitos e teria sobre a inércia da afetividade, e então lembro o momento em que me foi doado um ser e a sua beleza interna, e o medo me tornou feio, rude e intransitável.


(Celso Andrade)

2 comentários:

Marcelo Vinicius disse...

Muito bom! A afetividade sempre presente no homem, nos incomodando ou nos confortando.

Abraço!

Suelen Braga disse...

Olá Celso, eu recebi a incumbência de indicar 10 blogs p receber o selo blog de ouro e o seu foi um dos indicados, não só porque adoro estar aqui no seu cantinho, porque gosto do que leio e vejo, mas também pelo carinho, pelos seus comentários, suas visitas...
Você não precisa postar o selo, mas fica aí minha indicação em forma de carinho e admiração pelo seu blog

Beijo grande =*