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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Para a desordem de uma mente apaixonada


O corpo e o sorriso violentamente numa melodia incessante sem perder a loucura, manteve lentamente devaneios pelas ruas sem nenhuma esperança, numa escalada ao sucesso entre mãos que arrebentam, pelos pés que andam sobre a sanidade do atroz desejo de compartilhamento, onde esperava-se sossego houve guerra houve perturbações e insônia numa cadência de desbravamentos e ardores pelo mundo decadente sem compaixão e falta de solidariedade que é a paixão, sentindo bruscamente cada movimento tornar-se contra seu mundo, cada palavra cuspida na face como murros na alma, cada porta fechada entre corredores escuros dado a mão a lucidez do breu que tornava-se a vida de um homem meramente apaixonado, pela doçura do sentir do servir a desordem da honra ao desmoralismo afetivo.

Aos que tentaram, mais passarão o dia 12 ouvindo alguma música consoladora...


(Celso Andrade)

5 comentários:

gorettiguerreira disse...

Que texto Celso!
A foto já arrepia e consagra mais um pensamento real seu.
Bjs de luz.
Goretti

Deia disse...

Esse homem está apaixonado por alguém que não o ama? Pareceu-me desesperado, como se houvera sido recusado, dispensado... Era um homem "meramente apaixonado", mas ainda sim tive pena de sua sorte (ou será azar?). Parabéns, Celso, pungente! Um abraço cordial, Deia

Pequena Poetiza disse...

ai... então me sinto contemplada... nas tuas palavras e na tua intenção final.

beijos

JoeFather disse...

Amar é preciso, assim como insistir em se procurar, a si e ao amor, linkando-os finalmente!

Parabéns pela inspiração! Abraços renovados!

ONG ALERTA disse...

Amar e ser amado é fundamental para todos, paz.
Um abraço Lisette