
Menina sem jeito do pleito da avareza
apaixona-se pela beleza da roseira que lhe rouba a tristeza
É sempre a mesma feiúra que lhe rouba a razão
do menino a balançar-lhe o corpo que não passa de ilusão
mas o teu orgulho mata, ata e ataca de esplendor,
assassina o menino que acolhe teu corpo sem dor
É impronunciável o ato afoito do coito no mato
dei-me a chorar pela fúria do prazer do sol que me queimava
esquecera de me aquecer em vez de partir me adentrava
E quem dera que sempre se entregasse em beijos
no pleito de solidão, como seda em versos calados
dos mesmo lábios que concede ao menino da roseira
que matas no mato em frente a mim,
dizeis aos que te amarem no pleito da feiúra
a deslumbrar-se em pequenas bravuras.
(Celso Andrade)
Um comentário:
EU ME PERMITI SER TOCADA LÁ NO FUNDO.
SEU BLOG É UM ENCANTO!!!
ADOREI TUDO POR AQUI, SOBRETUDO SEU TEXTO TÃO PUJANTE E CARREGADO DE LIRISMO, AINDA QUE UM POUCO MELANCÓLICO...
BEIJO!!!
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