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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eu

 

Tenho um sonho
Tenho um amor exilado
Se um dia não for nada disso 
Rico ou pobre, fraco ou forte
 Eu serei só um   
   A catar as rosas do chão. 

        Pedirei sabedoria aos de fino porte.
 A dormida na beira da estrada.
 E assim entre o amor e o livro
Entre o beijo e nada  
Pedirei sossego  
 Quando amor não mais restar
Pedirei água.   

     E se eu descobri que tudo isso é hoje
Reinvento-me sem medo
        Do sonho que mantém presa a minha liberdade.
       
Mais um dia partirei para sentir remorso do mundo
Para ver do chão brotar ouro e saudade.


(Celso Andrade)

8 comentários:

Franciéle Romero Machado disse...

Acompanho o seu blog há algum tempo e nem sabia que estava perdendo muito poesia de qualidade pois nem ando visitando blogs por agora.rsrsrs

Sem enredo digo que gosto muito do que escreves,a sua poesia é bem inspirada e cheia de sentimento, tem algo nas entre linhas que encanta, pelo menos a mim agradou muito.

Parabéns e muito sucesso! =D
Boa Tarde!

Bípede Falante disse...

Oi :)
Vim conhecer o seu blog.
Gostei de poesia. Também quero ver o que há de brotar no meu chão!
bj.

Rafael Castellar das Neves disse...

Cara...vc é muito bom...excelente este texto...gostei muito...carregado!!

[]s

Pequena Poetiza disse...

fazer brotar o recomeço.

beijos

Bibiana. disse...

Lindo...
a cada post melhor!

Menino, tu vais longe!

bjo!

Deixa o disco na vitrola prá eu pensar que é festa disse...

- Adorei a postagem, e o blog também... parabéns pelo bom gosto!

abraço!

Daniela Filipini disse...

Re-in-ven-tar. Um verbo quase tão cheio de esperança quanto recomeçar. Gostei muito. (:

Erica Vittorazzi disse...

Gosto de saudade. Mas, saudade feliz e leve.


beijos