Tenho um sonho
Tenho um amor exilado
Se um dia não for nada disso
Rico ou pobre, fraco ou forte
Eu serei só um
A catar as rosas do chão.
Pedirei sabedoria aos de fino porte.
A dormida na beira da estrada.
E assim entre o amor e o livro
Entre o beijo e nada
Pedirei sossego
Quando amor não mais restar
Pedirei água.
E se eu descobri que tudo isso é hoje
Reinvento-me sem medo
Do sonho que mantém presa a minha liberdade.
Mais um dia partirei para sentir remorso do mundo
Para ver do chão brotar ouro e saudade.
(Celso Andrade)
8 comentários:
Acompanho o seu blog há algum tempo e nem sabia que estava perdendo muito poesia de qualidade pois nem ando visitando blogs por agora.rsrsrs
Sem enredo digo que gosto muito do que escreves,a sua poesia é bem inspirada e cheia de sentimento, tem algo nas entre linhas que encanta, pelo menos a mim agradou muito.
Parabéns e muito sucesso! =D
Boa Tarde!
Oi :)
Vim conhecer o seu blog.
Gostei de poesia. Também quero ver o que há de brotar no meu chão!
bj.
Cara...vc é muito bom...excelente este texto...gostei muito...carregado!!
[]s
fazer brotar o recomeço.
beijos
Lindo...
a cada post melhor!
Menino, tu vais longe!
bjo!
- Adorei a postagem, e o blog também... parabéns pelo bom gosto!
abraço!
Re-in-ven-tar. Um verbo quase tão cheio de esperança quanto recomeçar. Gostei muito. (:
Gosto de saudade. Mas, saudade feliz e leve.
beijos
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