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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Olho as fotografias de antigamente,
percebo com certo encanto
como aquela felicidade
estampada pelo grande sorriso era a pureza,
não que hoje eu seja impuro,
mais a minha infância tinha um certo sabor
pelo descobrimento
pelas cores
eu era o desenho
era cada nota tocada de cada concerto.
Hoje recompenso a quem achar, quem roubou-me a candura.


(Celso Andrade)

7 comentários:

ítalo puccini disse...

eu era o desenho. achei ótimo.

ficou bom o poema. o ritmo dele.

venha ao um-sentir e veja o que vc já leu da imagem que lá está :)

abraços.

Anônimo disse...

Por que será que tenho a impressão de que você ainda a tem contigo guardada?

Pérola Anjos disse...

A perda da candura é uma das maiores perdas da vida. Por isso sempre brinco com a criança que há em mim.

Conterrâneo, obrigada pela visita!

Escreves lindamente!

Beijos!

Helene Eichel disse...

Muito lindo. Muitas vezes fico pensando sobre o passado, sobre a infância e me doí lembrar de como as crianças de hoje perderam tanta coisa, tanto tempo foi tiro delas.

'Os dias e as festas que eu vou lembrar, são fases da vida que vão passar' - Forfun.

Priscila Rôde disse...

Tem certeza que ela foi roubada?

Um beijo!

Ana Tereza Nuvem disse...

ahh, as cores de lembranças da infância..

'quem roubou-me a candura?'

Ótimo.

Juliana Biagi disse...

ADOREI seu cantinho!