Afundo no ombro e roubo o cheiro não habitual,
é outro corpo a roçar a minha pele quente,
é o novo, o estranhamento fazendo-se presente.
Faz-se ríspido a verdade ao coração,
ao corpo que se acha junto a outro corpo
só restará uma lembrança,
de algo vago e intenso.
(Celso Andrade)
2 comentários:
bom teu poema, celso. gostei da forma como ele foi construído.
grande abraço!
Gosto de sua sensibilidade!
Lindo, lindo!
beijinho.
Isa
Postar um comentário