
As vezes é preciso morrer por dentro
para deixar que o corpo exerce sua função,
sem o comprometer com dores diárias,
partidas inesperadas, paixões fracassadas,
para que as tarefas diárias sejam cumpridas
os deveres feitos e as obrigações em dia,
remexo em mim e onde está a felicidade?
procuro pelos cantos dos músculos,
cadê meu sorriso que ainda ontem estava aqui?
Celso Andrade
2 comentários:
a gente tem que morrer de vez em quando sim.
eu moro às vezes.
mais quando retorno, sinto em mim um sentimento de vivacidade, então acordo e vivo cada coisa com intensidade.
mesmo que depois venham os (des)amores e os (des)encontros da vida.
mais o que seria dela (da nossa vida) se não tivesse esses altos e baixos para nos fortalecer depois de cada morte-vivência dessa.
ops, viajei e falei besteira demais.
beijos,
saudades!
Belas linhas!!
Belas e tristes.
Mas não, triste não é a palavra, são linhas melancólicas, desiludidas talvez.
Mas ainda sim belas!
"cadê meu sorriso que ainda ontem estava aqui?"
Eu me fazia essa pergunta até pouco tempo, talvez ainda a faça, mas reencontrei parte do meu, um sorriso de cantinho de boca, mas ainda sim um motivo para buscar novamente o ato de expressar minha felicidade.
"O que me faz feliz?"
Foi essa a pergunta que me fiz, e me surpreendi com as respostas que o mundo me deu, procurei tanto por paixões de cinema, dramas literários e amores perfeitos que acabei esquecendo que o simples fato de olhar o sol poderia me fazer sentir um pouco mais completo e contente comigo mesmo!
Parabéns Celso, tens um talento incrível!
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