
Espero a aura do dia que virá,
não do hoje apenas "vivido",
mais de um amanhã perspicaz,
não da moça que esconde
a bolsa do neguinho que passa
nem do mendigo que pede-me esmola,
quero a aura e a liberdade dos pássaros,
não da vizinha indiferente
nem do amigo fugidio de sempre,
desejo a fugacidade do vento
que os levam a outros bosques encontrar,
a brisa do mar que no cais
faz frio é lá que vou buscar.
Celso Andrade
2 comentários:
Essa fugacidade toda é a que passo os meus dias a buscar!!!
São muito belos os seus poemas =)
Concordo com a Ya! Também passo a buscá-la, rsrsrs.
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