Não era de plástico seu ser, mais já não se importava tanto assim com a "Falta" que um dia lhe bateria a porta e pediria para entrar fantasiada de meiguices, sentimentalismo mesmo. Nem as partidas eram tão duras assim, para quem sobreviveu dezenas de namoros fracassados, noivados esquecidos e casamentos adiados. Era uma moça forte diziam, mais ainda assim é pouco o que ainda lhe resta nessa vida, mais não desiste nunca, só carrega o peso de quem tem esperança. E isso dói, porque esperança é que nem mendigo -cada dia uma vida diferente, uma nova estória. Diferente do que pensavam, acordava "outra" todos os dias, era a noite a morte do que não podia mais carregar.
(Celso Andrade)
6 comentários:
Nada tão intenso quanto acordar "outra" todos os dias, e nada tão confuso, tão interessante. O fato é que isso é muito atraente, como um mistério a ser desvendado. Não sei explicar, mas também sou assim.
Belíssimo post! Parabéns, gostei muito.
Olá querido, é um prazer tê-lo no meu cantinho. Volte sempre. Sigo você e esse seu espaço mágico.
Beijo
Por que no fundo, somos tantos em um só.
E eu concordo com essa lindezaaa da pri (Acima).
Celso, meu querido...eu já disse: Se for pular o carnaval ai não volto mais hehehehe, ai tu me aguente!
Te abraço!
Olá Celso!
Muito legal seu blog, fazia tempo que não vinha aqui! Parabéns!
Gde abraço!
Sensibilidade, delicadeza poética e muita imaginação neste lugar. Jovem, mas vivido o suficiente para a sutil observação artística. Um grande abraço. Você vai longe...
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