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sexta-feira, 9 de julho de 2010


Não era de plástico seu ser, mais já não se importava tanto assim com a "Falta" que um dia lhe bateria a porta e pediria para entrar fantasiada de meiguices, sentimentalismo mesmo. Nem as partidas eram tão duras assim, para quem sobreviveu dezenas de namoros fracassados, noivados esquecidos e casamentos adiados. Era uma moça forte diziam, mais ainda assim é pouco o que ainda lhe resta nessa vida, mais não desiste nunca, só carrega o peso de quem tem esperança. E isso dói, porque esperança é que nem mendigo -cada dia uma vida diferente, uma nova estória. Diferente do que pensavam, acordava "outra" todos os dias, era a noite a morte do que não podia mais carregar.


(Celso Andrade)

6 comentários:

Daniela Filipini disse...

Nada tão intenso quanto acordar "outra" todos os dias, e nada tão confuso, tão interessante. O fato é que isso é muito atraente, como um mistério a ser desvendado. Não sei explicar, mas também sou assim.
Belíssimo post! Parabéns, gostei muito.

Carol Morais disse...

Olá querido, é um prazer tê-lo no meu cantinho. Volte sempre. Sigo você e esse seu espaço mágico.
Beijo

Priscila Rôde disse...

Por que no fundo, somos tantos em um só.

♪ Sil disse...

E eu concordo com essa lindezaaa da pri (Acima).

Celso, meu querido...eu já disse: Se for pular o carnaval ai não volto mais hehehehe, ai tu me aguente!

Te abraço!

Anônimo disse...

Olá Celso!
Muito legal seu blog, fazia tempo que não vinha aqui! Parabéns!
Gde abraço!

BETO BELLINI disse...

Sensibilidade, delicadeza poética e muita imaginação neste lugar. Jovem, mas vivido o suficiente para a sutil observação artística. Um grande abraço. Você vai longe...